Como definir Personas e Proto personas: Humanizando Projetos de UX focados no Usuário
Editora Brauer
sexta-feira, 4 de outubro de 2024
Quando um produto ou serviço está sendo desenvolvido, ele está sendo feito para alguém. Mas quem? Definir quem será o usuário é uma tarefa de UX designers. Aqui, vamos chamar esse público-alvo de personas e proto personas.
No livro Princípios de UX, publicado pela Brauer, Daniel Furtado explica que “no começo de um projeto, sempre há uma suposição de público”. Essa suposição parte do princípio de que é preciso ter uma ideia de quem irá usar e porquê.
Conforme o autor, “a persona é um artefato que se usa para divulgar informações sobre público internamente, dentro dos times, de forma que exista um alinhamento da informação”.
Furtado explica que existem diferentes tipos de persona, mas uma “proto persona é construída com dados internos de uma empresa e a partir de suposições de público e usuários”.
Nesta etapa, não é preciso ter certezas, mas também não se pode basear em achismos. “Estamos falando em suposições que devem ser embasadas em algo, seja uma conversa com stakeholder, ou com um vendedor que conhece o tipo de consumidor que atende e pode dar informações a respeito. Enfim, há algo em que essa suposição está apoiada”.
Furtado explica ainda que a definição da persona não é algo vago. Não pode ser tipo: esse aplicativo é pra ser usado por um homem de meia idade. Isso não vai funcionar!
Pega a dica do autor: “Ao criar a proto persona, é como se fosse feita uma ficha com um nome, uma profissão, uma idade e qual o problema aquele suposto cliente tem. A gente costuma brincar que esse cliente não deve ser idealizado: ele deve ser o mais próximo possível do consumidor que existe, e não aquele que seria o ideal”.
No livro UX Decodificado, também publicado pela Brauer, Rafael Burity e Rodrigo Lemes também entram nesse assunto e defendem que definir personas ajuda a humanizar o projeto e garantir que tenha foco em quem mais importa: o usuário.
“Esse processo de conhecer e entender o usuário, suas demandas e seus contextos envolve pesquisas com usuários; definição das necessidades; uso de personas; etnografia; análise de tarefas; testes de usabilidade; documentação. A melhoria na entrega de um produto depende desses processos, desse conhecimento, da pesquisa e do entendimento de quem é esse usuário. Design é sobre entender pessoas, é sobre humanizar o projeto”, explicam os autores.
Depois de definidas as personas, elas tornam-se aliadas no desenvolvimento do projeto. Por exemplo, na criação do mapa de empatia, como explica Furtado em Princípios de UX: “é uma ferramenta colaborativa que permite conhecer a fundo o público-alvo e se colocar no lugar de cada persona para identificar suas dores e necessidades. Mais do que dados pessoais e preferências, o modelo oferece uma visão real dos comportamentos, desejos e percepções do cliente”.
Tudo isso é fundamental para minimizar as chances de erro no desenvolvimento de um produto ou serviço.
Pra saber mais sobre o assunto, beba direto na fonte! Os livros citados estão disponíveis no site da Brauer.
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